13 julho 2016

[Resenha] A Culpa É Das Estrelas - John Green

Nome: A Culpa é Das Estrelas 
Autor: John Green
Páginas: 283
Editora: Intriseca 
Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

NOTA:  
                ***                     

A resenha de hoje é de um livro do autor John Green, esse livro maravilhoso que é ao mesmo tempo amado e odiado por muitos, chamado de queridinho e por vezes citado nas redes sociais e em conversas banais. Nossa resenha de hoje será sobre A CULPA É DAS ESTRELAS (ou ACEDE para os mais apaixonados e preguiçosos rs).


A CULPA É DAS ESTRELAS é sobre câncer, mas não é sobre câncer!a querida e intrépida Hazel Grace, que aos 13 anos descobriu que tinha câncer e desde então ela e seus pais precisaram se adaptar a sua condição; Consultas médicas, tratamentos, medicamentos, blá, blá, blá...

Quando conhecemos Hazel ela já está com 16 anos, fazendo uso de uma nova droga ainda em teste. Em uma das consultas, sua médica sugere que ela esteja ficando depressiva, pois passa seus dias assistindo reality shows de moda, lendo e indo ao médico. Hazel não tem muitos amigos, ela deixou a escola e fez suas aulas em casa para receber o diploma de ensino médio e agora faz classes online em uma faculdade. Realmente não é uma vida super agitada. Sua médica então sugere que Hazel participe do grupo de apoio que se reúne em uma igreja. Como você acha aquela reagiu? Claro que ela disse que não iria, mas acaba indo por insistência dos pais.

Bem, tudo continua na mesma, até que em uma das reuniões, Hazel conhece Augustus Waters, Gus. Um rapaz um pouco mais velho que não tira os olhos de Hazel durante a reunião. Será que eu mencionei que ele era lindo? Não? Ok. Ele é lindo!                                      

Assim que a reunião termina, eles acabam conversando um pouco e começa a surgir algo especial. Embora Hazel queira se distanciar das pessoas por medo de fazê-las sofrer quando morrer (o filme não explica o porque disso crianças! Leiam o livro!), Gus cativa Hazel com muita facilidade, seja com seu charme ou com suas metáforas, ou talvez os dois! Gus tem aspirações bem maiores que as de Hazel, ele sente que precisa deixar sua marca no mundo antes de morrer. Hazel deixa bem claro que isso não vai adiantar de nada, uma vez que em algum momento todos serão esquecidos. Ponto pra ela!

– Sou tipo uma granada, mãe. Eu sou uma granada e, em algum momento, vou explodir, e gostaria de diminuir a quantidade de vítimas, tá? – Hazel
 Como eu disse no começo da resenha, esse não é um livro sobre câncer, embora muitas pessoas nele tenham uma pitada de câncer. ACEDE é sobre sonhos, amores, superação (não de um jeito melodramático), aceitação e alegria, entre tantas outras coisas.

A parte ruim de ler os livros do querido Green é que você encontra personagens incríveis, que criam diálogos magníficos e depois você fica procurando nas pessoas ao seu redor aquela mesma chama.

Falando em personagens incríveis, eu sou fã do Isaac! Ele pode não aparecer tanto no livro, mas suas tiradas e inteligência me deixaram encantada. Assim como Gus, suas metáforas e frases dão charme a todas as situações, como não lembrar da reação dele durante a decolagem do avião?! Incrível.


"Quando os cientistas do futuro aparecerem na minha casa com olhos robóticos e me disserem para experimentá-los, vou mandar eles se foderem, porque não quero ver um mundo sem o Augustus. – Isaac"
E temos Hazel, incrivelmente inteligente e muito descolada, andando por aí com Philip (se não me engano esta informação também não aparece no filme).

Embora eu goste muito de ACEDE, tenho que admitir que me decepcionei com o livro. Calma! Vou explicar. Quando eu fiquei sabendo da existência desse livro, John Green estava fazendo muito sucesso, então decidi ler seu livro menos famoso para avaliar se ele era mesmo tão bom assim. Li Cidades de Papel e adorei o livro, achei incrível (quem sabe na próxima resenha!). Então parti em minha cruzada literária para ler ACEDE. Quando eu o li pela primeira vez, não pude evitar comparar as duas obras e me desculpem, mas Cidades de Papel é muito superior a ACEDE.

Mas ACEDE é um ótimo livro, só não acho que também seja tudo isso que falam por aí. Sinceramente esperava mais, principalmente pelos inúmeros comentários ao redor do mundo.

John Green recheia ACEDE com diálogos divertidos, emocionantes e irônicos (adoro!). Embora não tenha me emocionado a ponto de chorar, ACEDE me trouxe muito conhecimento, autoconhecimento e me mostrou novas maneiras de encarar as situações da vida.

– Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra. – Hazel
 ACEDE é, sobretudo um livro para reflexão e enriquecimento da alma. Recomendo a leitura, principalmente se você só viu o filme, muitos detalhes interessantes ficam escondidos em suas linhas.

Já leu ACEDE? Deixe seu comentário.

2 comentários:

  1. Oi, Karine! Eu li ACEDE antes de Cidades de Papel. E apesar de ter gostado deste último, ACEDE continua sendo meu preferido entre os dois. Também não me fez chorar, mas foi uma leitura especial e que ficou marcada.

    Beijos, Entre Aspas

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  2. Olá, tudo bem?
    Já vi VÁRIAS pessoas falando do livro e do filme, eu não sei exatamente o motivo, mas não tenho muito vontade de ler, talvez por conta da carga de tristeza da obra. Sei que o livro é mais que isso e acredito com certeza que para os fãs do gênero é uma excelente obra. E, como disse, claramente obras assim mexem conosco e enriquecem a alma.

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